16.11.11

Perder-se no mar é encontrar-se.

Sentada de frente para o mar, eu bebo. Eu fumo. Eu não aguento. Eu e Bukowski, só ele comigo. Eu só, sozinha. Essa cidade não para de chover. Eu não paro de chover.
Eu não entendo o que acontece com meu coração, eu não paro de me apaixonar, eu não paro de ficar só. Não consigo juntar meus desejos com o que o mundo espera, eu nem sei o que eu espero. Meus olhos não param de chover.
Meu coração parece um quebra-cabeças, bagunçado. Eu me sinto só. Eu me sinto escura. Eu espero qualquer coisa da vida, e eu não sei o que é. Eu espero amor, que eu não sei como é. Eu espero companhia. Eu espero parceiragem.
Eu preciso de um abraço. E esquecer. Tudo.


(isso não é um conto, é só um choro desesperado.)

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