21.2.14

amora.

para ler ouvindo

essa coisa doida que é o amor.
de repente, a gente se perde de si e vira o outro. se desvira em amor puro, que é salgado e corredeiro. o seu dentro, o seu medo e a sua dor são só a ponta do nó. e de repente, o universo é um ronron, a felicidade é um olhar, e eu já não sei ser sem você.
estranho e novo experimentar esses amores constantes, perenes e peludos. esse amor silencioso, cheio de gestos e nenhum verbo. é entender seu medo da água e o fascínio pelo que tem detrás do muro. é não parar de pensar se o seu motorzinho é afeto ou hábito, morrer de medo que você não saiba quem eu sou, que a aventura seja mais legal que o ninho - e ainda assim abrir toda noite a porta pra você sair.
é ter certeza de que somos pedaços de um mesmo sweet jardim, só de você me encarar com seus olhinhos de oceanos, se aconchegar e dormir.

eternamente filhas, irmãs e amóris.

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